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sábado, 7 de janeiro de 2012

‎"O fim é sempre procedido de um começo. No entanto a minha falta de mémoria é uma dupla vida. Pode-se ler duas vezes o mesmo romance, chorar diante do mesmo filme, rever uma paisagem, saudar a mesma pessoa, amar o mesmo homem com o coração pulsante de alguém que descobre o desconhecido. Cansado de súbitas conclusões, decide esquecer os fins. Na mémoria se perdará as palavras, para que nos olhos lembre-se de tudo".